terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Rabiscos...




Não é magnífica a forma como a vida acontece?
Perceba como a roda gira, estando você preparado ou não.
Às vezes eu me perco devagar, até perceber que eu sou uma desconhecida para mim mesma.
Às vezes eu me encontro como se eu sempre soubesse exatamente o que eu quero e sinto.
Tem vezes, ainda, que fico confusa na certeza de não querer mesmo querendo aquilo que eu me nego que faça sentido.
Às vezes tudo isso faz sentido.
Outras vezes isso tudo soa tão estranho.


Não é magnífica a forma como os sentimentos te tocam de diferentes maneiras?
Sentir a paz e a liberdade em molhar seus pés na beira do mar e sentir a areia macia entre seus dedos.
Sentir a felicidade em ter aquelas pessoas que você ama sempre por perto, e por mais que o tempo passe elas permanecem ali.
Sentir o orgulho em ter amigos de verdade, aqueles que sempre falam as palavras certas na hora certa e que te amam incondicionalmente.
Sentir a dor de perder quem se ama, sentir a saudade dos seus avós e de como seus natais eram mágicos na sua infância.
Sentir a felicidade ingênua na brincadeira de uma criança e a tristeza ao ver aquelas que não podem brincar.
Sentir as injustiças, mentiras, intrigas, e a corrupção que nos cerca nesse mundo onde desejamos simplesmente nossa paz.


Não é magnífica a maneira como tudo se encaixa e nada acontece por acaso?
Sentir aquele frio na barriga ao ver aquele certo alguém que por algum motivo que desconhece mexe tanto com você.
Sentir aquele doce medo de quebrar regras, fazer coisas inusitadas e muitas vezes sem pensar, e tirar um ótimo proveito disso.
Perceber que para todo fim há um começo e que podemos tirar bons aprendizados de nossos erros.

Descobrir que cada passo que você deu na vida, cada sorriso e cada lágrima...
foram o que fizeram de você a pessoa que é hoje.


Foto: Le fabuleux destin d'Amélie Poulain
Rabiscos: Por mim em um dia pensativo.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Qual o mistério das garotas?


"E assim aprendemos sobre suas vidas e colecionávamos lembranças de tempos que não vivemos. Sentimos a clausura de ser uma garota, como deixava sua mente ativa e sonhadora e como aprendia quais as cores que se combinam. Sabíamos que as meninas eram mulheres disfarçadas, que entendiam o amor, e até a morte e nosso papel era apenas criar o tumulto que as fascinava. Sabíamos que elas sabiam tudo sobre nós e que nunca
desvendaríamos o seu íntimo."

Claro, doutor.
Você nunca foi uma garota de 13 anos.

(As Virgens Suicidas)

Alguns prints que dei no filme das cenas que mais gostei:


O filme é baseado no romance “The Virgin Suicides”, de Jeffrey Eugenides, e faz uma crítica à família tradicional americana.

A história se passa em meados dos anos 70, em um bairro de classe média. Cinco garotas, reprimidas por seus pais, se vêem obrigadas a ter uma vida limitada a sonhos e fantasias que só as permitem conhecer em seus pensamentos e mais profundos desejos.

Seus pais autoritários e conservadores vão, aos poucos, limitando ainda mais sua liberdade, uma liberdade inventada que vai se apagando e se tornando frustração para aquelas irmãs, aparentemente alegres e com um futuro promissor.

A história das irmãs é contada detalhadamente por um grupo de garotos, admiradores que acabam se encantando pelo mistério que gira em torno das meninas.

Tente desvendar esse enigma que torna aquelas cinco irmãs tão incompreensíveis por seus atos extremos.
Afinal, nunca foi tão difícil ser adolescente.

A mente feminina realmente é algo muito misterioso, e se alguém do sexo oposto um dia desvendou, ele teve de ser morto...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Vestibular, provas, pressão, stress

Terça feira, 8 de Janeiro de 2008, começa a tortura.

Sim, vestibular. Parece que faz tão pouco tempo que entrei no colégio, sem grandes responsabilidades, sem grandes aspirações.
Tudo fica mais complicado e estressante quando sabemos o que queremos e descobrimos como é difícil e quanto esforço precisamos fazer para conseguir alcançar nossos objetivos.
É nessas horas que olhamos para nossos colegas "cdf's" e pensamos "Puta merda, eles que vão se dar bem!".

Mas sabe de uma coisa?

Cada festa, cada viagem, cada plano de fuga, cada dia daqueles que você pensa "ca-ra-lho, não acredito que escapei dessa" cada fim de semana fora de casa, cada mentira contada para os coroas pelo bem da humanidade, cada tombo em festas, cada porre daqueles que você acaba sem sequer saber quem é ou onde está e acorda achando que foi atropelado por um caminhão, cada amigo feito em momentos e lugares inusitados e sem a gente imaginar, cada momento, cada lembrança...

Valeu a pena, e se o tempo voltasse eu faria tudo exatamente igual.

Depois de algum tempo estressada e me sentindo culpada percebi que acabo de terminar o colégio, fiquei o ano inteiro envolvida com provas e trabalhos escolares que nem estudei para o vestibular e não é agora que vou morrer estudando por um ano inteiro e fazer milagre, passei por todos os anos de colégio sem reprovar nem pegar recuperação, já fiz minha parte por enquanto. Mas sei que esse ano não terei compromisso com provas e trabalhos de colégio e vou poder me dedicar por inteiro ao vestibular (e algumas coisas mais).

Boa sorte pra todo mundo que vai fazer vestibular.

E dia 11 de Janeiro de 2008 acaba a tortura e começa a diversão!


E assim nasce mais um blog...



É, tá começando o ano e resolvi criar mais um blog.
Espero realmente não assassiná-lo. Ele é tão hã... é... tão jovem ainda.
Nos outros blogs eu sempre colocava coisas demais e acabava cansando deles.
Esse eu deixarei limpo, apenas escreverei. Afinal, é para isso que eles servem, não?