Extima-se que há aproximadamente 6,7 bilhões de pessoas no mundo inteiro.
Essas se dividem em dois grandes grupos, o primeiro ninguém conseguiu definir com uma única palavra, já o segundo, abrange todo o resto.
Como podem imaginar, não é o segundo que me inspira a escrever.
Dentro desse grande grupo há obviamente infinitas ramificações que seguem para lugares dos mais simples aos mais curiosos.
Há aqueles que pouco fazem, mas esse pouco é o bastante que faz a diferença e algumas vezes afentam positivamente tudo o que os rodeia.
Há aqueles que tem sede, que pensam sempre em algo mais, que não cansam de querer, de buscar, de correr atráz. Eles querem mais para si, mais para os outros, querem mais, muito mais. O trabalho? É inversamente proporcional à vontade que eles têm de alcançar o que desejam. Eles sabem que nada é pior do que uma mente fraca e desprovida de aspirações, vontades, metas...
O tempo? Ah sim, como não falar do tempo? Um constante inimigo daquele segundo grupo. Para o primeiro? Ele não existe, ele é falso, mentiroso. O tempo engana, intimida, é traiçoeiro. Não, definitivamente ele não existe.
Bom, voltemos a falar daquele primeiro grupo. É, eles são curiosos, buscam sempre por novas experiências, idéias, aprendizados... Eles têm fome, fome do novo, não se prendem a velhos conceitos. Eles são desprovidos de preconceitos étnicos, raciais, religiosos, sexuais... Mas eles tem sim preconceitos. Preconceito contra a mediocridade, a alienação, a ignorância, o comodismo. Eles querem mudanças, enquanto houver algo de errado haverá uma certeza, de que eles não se calarão.
Quase esqueço de mencionar um contingente muito importante de pessoas, pertencentes ao primeiro grupo: aqueles que pensam. Segundo o dicionário aurélio, pensar é o ato de combinar idéias, formar pensamentos. Pensar é um ato singular, que depende de nós para nós e não de opiniões prontas. Acredite, apesar de sermos todos seres racionais, nem todos têm a capacidade de pensar. Há aqueles que além de pensar conseguem mais ainda, perceber a realidade, perceber que aqui não é o paraíso, que a vida não funciona como um conto de fadas e que acima de tudo, cabe a nós perceber o errado e ainda mais, buscar o certo. Não só quando nos diz respeito, mas também a outrem.
Poisé, esse grupo não é fácil de ser compreendido, ele não é a maioria. Mas enquanto esse grupo existir ficarei tranquila.
É sempre bom ter com quem conversar.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Seres bípedes, racionais, pensantes?
Postado por Letícia Moraes às 02:27